domingo, 14 de setembro de 2008

Corpo e ciberespaço

1)Encontrar, na web, um exemplo de cada tipo de ciborgue e um exemplo de pós-humano. Explicá-los.

Ciborgue metafórico - No filme Tempos Modernos, de 1936, Charles Chaplin não utiliza uma figura mecânica, mas explora profundamente a noção de mecanização do ser humano trabalhador na linha de produção.







Ciborgue Protético - Para Gray Mentor e Figueroa-Sarriera: qualquer pessoa com um órgão, membro ou suplemento artificial (como um marca-passo, pernas mecânicas etc.), qualquer um reprogramado para resistir a doenças (imunizado) ou drogado para pensar/comportar-se/sentir-se (psicofarmacologia) melhor é tecnicamente um ciborgue (1995, p. 2).




Ciborgue Interpretativo - "O cyborg interpretativo se constitui pela influência dos mass media coagido que é pelo poder da televisão ou do cinema. Assim, a cultura de massa e do espetáculo nos fez cyborgs interpretativos" (LEMOS, 2002, p. 187).




Ciborgue Pós-humano – O termo hibernou durante alguns anos e voltou fortalecido na década de 90, desta vez adotado por filósofos, cientistas e artistas ligados ao avanço tecnológico e às proposições de hibridização entre homem e máquina, carne e silício, no sentido de transposição da ontologia tradicional, dos limites físicos e culturais que definiram historicamente o conceito de humano.
O trabalho de Jim Mielke, criador da Digital Tattoo Interface, nada menos que uma tela de celular feita com tinta eletrônica e com tecnologia Bluetooth implantada subcutaneamente. A tela aparece e desaparece e pode até ser reconfigurada dependendo da função utilizada (tem até vídeo!).




2)Construir um avatar de si e um de um colega. Publicar.

- Pedro





3)Analisar em que medida o avatar é uma expressão de si mesmo e de suas percepções do colega.

O avatar, na verdade, acaba sendo a expressão de uma imagem que se tem de si e dos colegas, porque ao utilizar essa ferramenta é possível exprimir um ideal físico muito mais baseado nas projeções de beleza, de estereótipos do que a real aparência física que se tem. Além de ser muito fácil criar uma imagem dos amigos, agora a própria imagem é mais demorada uma vez que se busca ao máximo o modelo mais agradável aos olhos.

sábado, 13 de setembro de 2008

TRABALHO EM GRUPO

1. O que é um meme? Como o meme pode ser relacionado com as redes sociais na internet. Proposta de um meme.

O meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser idéias ou partes de idéias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética.Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos. Segundo Fritjof Capra, "redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder". Assim os memes e as redes sociais possuem uma afinidade muito grande uma vez que ambos possibilitam uma troca de idéias, a propagação do conhecimento e um intercâmbio cultural, mais ou menos intenso de acordo com rede de relações sociais. O nosso trabalho em grupo pode ser considerado um meme, uma vez que os participantes compartilhar seus conhecimentos e a partir disso pode-se desenvolver o trabalho achegando a resolução do desafio proposto “ Educar para a democracia”.

2. Processo do grupo e aspectos trabalhados em aula.

O grupo passou por um processo de construção do conhecimento, tínhamos que trabalhar e elaborando as propostas a partir de nossos conhecimentos prévios. Colocar todas as idéias no papel e organizar uma seqüência lógica. O mais desafiador foi construir em equipe, por que isso exige a participação e o comprometimento de todos, além de um entrosamento para a realização da tarefa. A sociabilidade, os laços mais fracos ou mais fortes, o capital social, a interação social estudados em aula eram elementos que de alguma maneira fizeram-se presentes em nossa atividade coletiva. Como éramos “obrigados” a resolver o desafio estipulado, quanto maior a interação do grupo melhor seriam os resultados, fato este que não foi tão visível, talvez pela falta de vínculo afetivo, pelo pouco contato entre os membros do grupo e pelo interesse na atividade. Acredito que foi a primeira vez que em nível universitário fizemos algo parecido, ou seja, trabalhar no período da aula e apresentar os resultados do que fizemos. Isso me fez pensar a teoria é necessária, mas que, enquanto aluna devo me relacionar mais e melhor, para desenvolver habilidades de troca de conhecimento e construção coletiva é mais isso foi mais difícil do que a elaboração das estratégias para o problema que tínhamos.

3. Trabalho em grupo X redes sociais/capital social.

O capital social grupal é o que aparece entre grupos relativamente estáveis e de alta confiança e cooperação nos quais se combinam laços horizontais de reciprocidade com laços verticais, geralmente entre um líder local e um grupo que o apóia. Estes grupos servem para acumular tanto bem estar material como prestígio para o líder e indiretamente, para seus demais integrantes. O alto grau de confiança, o caráter competitivo (com outros grupos e indivíduos) e o número reduzido de integrantes fazem desses grupos boas bases para o trabalho em equipes e os empreendimentos produtivos, O objetivo a ser atingido sempre deve ser de interesse do grupo e não individual.
Acredito que nosso trabalho em grupo, ainda que tivesse uma proposta para realmente exercermos uma relação de interdependência e construção coletiva, deixou a desejar no que se refere as atitudes dos membros dos grupos. A relação entre os colegas é fragilizada porque não se tem uma maior afinidade, o que ocasionou, por parte de alguns, desinteresse e pouca motivação para o trabalho. Assim, os grupos tenderam a demorar mais na construção e tiveram dificuldade quanto à qualidade e a criatividade para a resolução do desafio proposto. Percebi que algumas pessoas tinham mais liderança e estimulavam os participantes para que a produção coletiva fosse mais rica. Daí que podemos crescer mais em nossa interação para melhor integrarmos os conteúdos apreendidos com a prática diária, pois não somos seres isolados e conseqüentemente estaremos no mercado de trabalho. Independente de gostarmos ou não, teremos que trabalhar em equipe, para realmente sermos reconhecidos nas atividades que realizarmos.